Sobre nós

A ÁPICE - Associação pela Indústria e Comércio Esportivo - é uma entidade formada por grandes empresa do setor de produtos esportivos do mundo. Embora nossos associados possuam um modelo de negócio global, nosso principal objetivo é trabalhar pelo desenvolvimento do mercado esportivo do Brasil.

SAIBA MAIS

Conheça o nosso trabalho

REPRESENTAÇÃO E FORTALECIMENTO DO SETOR

Representamos institucionalmente o setor de produtos esportivos junto a diversas esferas do governo, além de entidades nacionais e internacionais. Também acreditamos que um setor forte é construído de dentro para fora, localmente e globalmente. Por isso, nossos associados trabalham em pontos estratégicos para o fortalecimento do mercado esportivo brasileiro, como sustentabilidade, recursos humanos, qualidade e inovação.

FOMENTO AO MERCADO LEGAL

A pirataria gera prejuízos bilionários ao Brasil. Apenas em 2019, de acordo com um levantamento do Fórum Nacional Contra Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), perdemos R$ 290 bilhões para o mercado ilegal. Os produtos piratas também oneram o consumidor, pois possuem baixa qualidade, podendo, até mesmo, prejudicar a saúde. Trabalhamos ativamente para virar esse jogo.

ACOMPANHAMENTO LEGISLATIVO E REGULATÓRIO

Trabalhamos permanentemente nos ambientes legislativo e regulatório nacionais e internacionais, posicionando o setor, apresentando demandas e propostas de alterações, criações e extinções de leis e regulamentos, com o objetivo de tornar o mercado esportivo mais eficiente, menos burocrático, menos onerado, ou seja, mais competitivo. Esse trabalho é feito tanto diretamente com as instituições públicas, quanto conjuntamente com outras entidades do setor privado. A frente de atuação inclui desde leis tributárias, de comércio exterior, trabalhistas, etc, até normas e regulamentos técnicos de etiquetagem de produtos.


FORTALECIMENTO DO COMÉRCIO GLOBAL

Trabalhamos para posicionar o Brasil estrategicamente no mundo, ajudando na formulação de regras que tornem o nosso mercado mais competitivo. Somos a favor da racionalização e da facilitação do comércio, com maior integração do Brasil na comunidade internacional, auxiliando o ambiente de negócios do país e oferecendo mais produtos com preço competitivo aos consumidores. 

INTELIGÊNCIA COMERCIAL

Monitoramos e disponibilizamos aos associados os principais indicadores do mercado, sempre quando possível com foco nos produtos esportivos. Também realizamos um levantamento anual dos principais dados do setor junto às empresas associadas, ajudando assim a imprensa brasileira, os nossos associados, demais empresas, governo, entidades e a sociedade brasileira como um todo a conhecer melhor os potenciais e desafios do mercado de produtos esportivos no Brasil.

PROMOÇÃO DO ESPORTE

Acreditamos que o esporte é essencial para o desenvolvimento humano. Afinal, ajuda a saúde, sociabilidade, inclusão social, cognição e produtividade, melhorando a  qualidade de vida. Sabemos que os efeitos da inatividade física aparecem cedo e têm consequências boas ao longo de toda a vida de um indivíduo. O sedentarismo está relacionado a aproximadamente 5,3 milhões de mortes prematuras por ano em todo o mundo, mais do que a tuberculose, o câncer de pulmão, o HIV/AIDS ou os acidentes de trânsito.

Logística reversa


Aderimos ao sistema logística reversa da eureciclo. Além de participarmos de debates relativos ao tema da reciclagem no Brasil, essa parceria oferece uma série de benefícios e vantagens aos nossos associados, incluindo um selo de certificação. Clique no botão abaixo e saiba todos os detalhes.

CONHEÇA O SERVIÇO

Mercado de produtos esportivos de vestuário no Brasil em 2021*

Faturamento: R$ 9,12 bilhões

Volume faturado:  81 milhões de peças

- 26 milhões de pares de calçados

- 41 milhões de peças de roupas

- 14 milhões de acessórios


Investimentos: R$ 860 milhões (fábricas, lojas, patrocínios, Marketing, P&D e Centros de Distribuição)

*estimativa baseada no primeiro semestre de 2021

NOTÍCIAS

ápice em foco
Por Gabriel Rezende 04 abr., 2024
O ÁPICE em Foco está no ar, o estudo, feito anualmente, traz dados exclusivos da recuperação do setor esportivo em 2023 após a pandemia.
11 jul., 2023
O comércio eletrônico tem se consolidado como um dos principais meios pelos quais as pessoas compram e vendem produtos e serviços. Uma parte substancial desse comércio ocorre por meio de marketplaces, que figuram entre as maiores empresas do mundo, devido ao dinamismo e ao anonimato associados a eles, que possibilitam a comercialização virtualmente ilimitada de produtos para consumidores em qualquer lugar e a qualquer momento. Contudo, essas plataformas têm sido utilizadas para a prática de diversas atividades criminosas, incluindo a pirataria. A pirataria gera graves prejuízos à economia brasileira. Conforme dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o prejuízo atingiu R$410 bilhões em 2022. O principal prejudicado é o consumidor brasileiro, que adquire produtos de má qualidade e prejudiciais à saúde. Além disso, a pirataria financia o crime organizado, resultando na perda de milhares de empregos e na diminuição da arrecadação de impostos que poderiam ser investidos em saúde e educação. A pirataria no comércio eletrônico é um problema complexo e desafiador de quantificar. A natureza virtual e descentralizada dessas plataformas dificulta obter dados precisos sobre a sua extensão e suas consequências. É provável que o número de casos de pirataria seja muito maior no ambiente online em comparação ao físico. No Brasil, diversos marketplaces não estão efetivamente impedindo a oferta e venda de produtos ilegais em suas plataformas, enquanto auferem lucros substanciais com essas transações ilícitas. Os produtos piratas oferecidos nos marketplaces vão desde óculos, bolsas, roupas, relógios, cosméticos, cabos elétricos, acessórios automotivos até medicamentos falsificados. O risco à saúde e integridade física, bem como o desrespeito aos direitos dos consumidores, não parecem estar entre as preocupações de certas plataformas. O consumidor é severamente prejudicado ao adquirir produtos de baixa qualidade, desprovidos de garantia e segurança, expondo-se a diversos riscos. São inúmeras as reclamações de consumidores ludibriados que compraram produtos falsos como se fossem originais. Muitas dessas reclamações são extremamente alarmantes, revelando até casos de urgências médicas decorrentes da nocividade dos produtos comercializados. O direito à nota fiscal, à informação adequada sobre o produto, à garantia de segurança e qualidade, bem como à proteção contra produtos fraudulentos, são princípios fundamentais que devem ser preservados em todas as transações comerciais. A atividade de pirataria tem sido danosa para os cofres públicos, reduzindo a capacidade do governo de investir em serviços públicos essenciais, como saúde e educação. Além disso, a pirataria e o contrabando distorcem a livre concorrência e destroem milhares de postos formais de emprego. Os produtos falsificados ou contrabandeados competem de forma desleal com os produtos legítimos, prejudicando as empresas e indústrias que operam dentro da legalidade. O Brasil tem uma urgente necessidade de modernização regulatória relacionada à operação dos marketplaces, à semelhança das recentes legislações aprovadas nos Estados Unidos e na Europa, como o US INFORM Consumers Act, a Califórnia Senate Bill 301 de 2022, o EU Digital Services Act e o Digital Markets Act. Assim, o Brasil ainda precisa estabelecer meios mais eficientes e efetivos contra esse grave problema. Em 2020, o Ministério da Justiça, por meio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, elaborou um Guia de Boas Práticas no Comércio Eletrônico, com o objetivo de orientar as plataformas na implementação de medidas para combater a venda de produtos piratas, contrabandeados ou que violem a propriedade intelectual de terceiros. As medidas previstas no Guia incluem a implementação de controles de cadastro e perfis de usuários, a exigência de emissão de notas fiscais, a exclusão de ofertas e vendedores que comercializem produtos falsificados ou ilícitos, além da disponibilização de canais de reclamação e devolução de produtos, entre outras ações. A adesão ao guia é voluntária, ou seja, as plataformas não estão sujeitas a sanções ou penalidades caso não o adotem. O guia possui um caráter de "soft law", que incentiva comportamentos e ações, partindo do entendimento inicial de que é do interesse das plataformas serem consideradas locais seguros para a compra de produtos originais. Infelizmente, nem todas as plataformas que aderem ao Guia implementam efetivamente as diretrizes previstas. Ou seja, a eficácia do Guia é limitada devido à sua natureza não vinculante e à ausência de sanções ou penalidades legais para as empresas que optam por não cumprir suas diretrizes. É preciso que o Brasil estabeleça meios mais eficientes e efetivos contra esse grave problema.
03 fev., 2023
Em entrevista, o diretor executivo da ÁPICE, Renato Jardim, traz um panorama das perdas causadas por esse mercado Você sabia que, apenas no ano de 2021, mais de 150 milhões de peças falsificadas, de seis categorias distintas de produtos esportivos, foram comercializadas no Brasil? O volume representa cerca de 35% do total do mercado esportivo nacional. Hoje, o comércio ilegal é um problema sério para a economia do Brasil. E foi-se o tempo em que a pirataria era praticada por indivíduos que buscavam um mínimo de renda para subsistência de sua família. Atualmente, essa prática ilícita é amplamente utilizada por grandes redes do crime organizado que usam essa via como forma de financiamento de suas operações. Mas você sabe quem realmente perde com essa prática? O site da ÁPICE conversou com Renato Jardim sobre o tema, e o diretor executivo da entidade explicou que o maior prejudicado acaba sendo o consumidor. “As pessoas que consomem itens esportivos falsificados adquirem produtos de baixa qualidade, prejudicando o desempenho nas atividades físicas e aumentando as chances da ocorrência de lesões e danos permanentes à saúde”, explica. E acrescenta: “os calçados esportivos falsificados, por exemplo, possuem falhas no acabamento, formato fora dos padrões originais e menor durabilidade. Ou seja, além de prejudicar a saúde, a vida útil do produto terminará em período muito menor de tempo quando comparado a um produto original, obrigando o consumidor a fazer uma nova compra”. Renato aponta outra nuance desse problema: em 2021, o volume do comércio ilegal foi responsável por um prejuízo de R$ 9 bilhões às marcas esportivas. “A pirataria sequestra empregos da indústria formal — em 2021 ocasionou a perda de milhares de postos de trabalho —, espanta investimentos, prejudica o varejo formal, impede a intensificação de apoio das marcas aos clubes, atletas e eventos esportivos em geral, deteriorando o ambiente de negócios”, conta. Além disso, a pirataria causa evasão fiscal: em 2021 foi registrado um rombo de R$ 2 bilhões aos cofres públicos, consequência dos impostos não recolhidos. “A realidade é que a pirataria também limita a capacidade dos governos cumprirem suas funções de forma mais adequada”, explica Renato. De acordo com o diretor executivo, a efetiva redução da oferta e consumo de produtos piratas no Brasil somente ocorrerá como resultado de um conjunto de ações e medidas, tanto públicas quanto privadas. Ele explica que as medidas mais importantes a serem tomadas são aquelas relacionadas às principais origens do problema, como, por exemplo, a elevadíssima carga tributária existente sobre alguns produtos que fazem com que seu preço seja muito mais elevado quando comparado a um produto pirata, influenciando assim a decisão de compra do consumidor pelo produto ilícito. “Determinados produtos esportivos chegam a ter aproximadamente 60% de seu preço de prateleira no varejo destinados ao pagamento de impostos. Enquanto essa realidade existir, o combate à pirataria será sempre mais desafiador e menos eficiente”, finaliza Renato.
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