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ÁPICE em Foco 2023 é lançada com dados exclusivos sobre o setor esportivo no Brasil

Comércio apresentou recuperação depois da pandemia do Covid-19 que assolou o mercado global

ápice em foco

A quarta edição do ÁPICE em Foco já está no ar. O estudo traz dados inéditos do setor esportivo no último ano e aponta as perspectivas para o mercado em 2024. Os resultados são extremamente valiosos, oferecendo insights cruciais para avaliação e monitoramento do mercado. Além disso, são fundamentais para auxiliar no planejamento e na tomada de decisões estratégicas das empresas. 


Para esta edição, um dos principais destaques foi a recuperação do comércio esportivo após dois anos desafiadores por conta da pandemia de Covid-19, quando nações foram impactadas por questões geoeconômicas e desafios ambientais e climáticos se intensificaram. Neste contexto, o ecossistema esportivo emerge como um feixe de esperança, apresentando-se como uma ferramenta fundamental que vai além do lazer e do entretenimento. 


Dentro deste complexo cenário, o Brasil deve surgir como um dos principais protagonistas, expandindo seu papel internacional e integrando-se, progressivamente, ao comércio e às dinâmicas políticas globais. 


“A adoção de uma agenda de abertura comercial mais ativa é essencial não só para o fortalecimento do Brasil no cenário global, mas também para o estímulo da economia interna”, Renato Jardim, diretor-executivo da ÁPICE. 

Destaques do Setor Esportivo

Assim como em diversos segmentos da economia nacional, o setor esportivo teve uma grande recuperação das perdas sofridas com a pandemia no primeiro semestre de 2023, apresentando crescimento de 11% no faturamento bruto em relação ao primeiro semestre de 2022. 

O valor chegou a R$5,4 bilhões. Deste total, 61% corresponderam a calçados, 30% a vestuário, 5% a acessórios, 3% a Esporte de Raquete e 1% a meias.


Para além, o setor esportivo demonstrou um contínuo compromisso com o mercado brasileiro, realizando investimentos expressivos mesmo em meio à elevada carga tributária sobre os produtos esportivos. Tais aportes foram essencialmente destinados à expansão de fábricas e lojas, assim como para o fortalecimento de áreas como patrocínios, marketing, pesquisa e desenvolvimento. 


"O setor esportivo não apenas sobreviveu, mas floresceu em meio às adversidades globais, mostrando-se como um farol de esperança em tempos sombrios. Esses números ressaltam não apenas a força do mercado esportivo, mas também sua importância como um pilar essencial para impulsionar a recuperação financeira do país”, destacou Renato.

O que é o ÁPICE em Foco? 

A ÁPICE, em colaboração com a consultoria Mosaiclab, elabora um relatório anual que apresenta uma variedade de indicadores de perfil e desempenho do setor. Esta pesquisa primária é realizada exclusivamente entre as empresas associadas, assegurando a confidencialidade dos dados individuais mediante um processo rigoroso de coleta e análise de informações e disponibilizando resultados profundamente oportunos para o planejamento e tomada de decisões estratégicas das empresas. 

Como ter acesso ao ÁPICE em Foco? 

Para ter acesso a todos os dados do setor esportivo em 2023, acesse: https://www.apicebrasil.org.br/%C3%A1pice-em-foco-2024?egu=szj6kxuqgpyk5fqd 

Sobre a ÁPICE 

A ÁPICE, Associação pela Indústria e Comércio Esportivo, é formada pela união de empresas nacionais e internacionais do setor. Fundada em 2010, tem o objetivo de ser o canal institucional das marcas, do varejo e da indústria de produtos esportivos que atuam no Brasil junto ao governo, a entidades públicas ou privadas e à sociedade de forma geral.


A entidade trabalha pela inovação e qualidade dos produtos esportivos, permitindo ao consumidor local o acesso aos melhores padrões mundiais. Acreditamos na valorização do setor de produtos esportivos para democratizar o acesso ao esporte e levar o melhor aos cidadãos.

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O comércio eletrônico tem se consolidado como um dos principais meios pelos quais as pessoas compram e vendem produtos e serviços. Uma parte substancial desse comércio ocorre por meio de marketplaces, que figuram entre as maiores empresas do mundo, devido ao dinamismo e ao anonimato associados a eles, que possibilitam a comercialização virtualmente ilimitada de produtos para consumidores em qualquer lugar e a qualquer momento. Contudo, essas plataformas têm sido utilizadas para a prática de diversas atividades criminosas, incluindo a pirataria. A pirataria gera graves prejuízos à economia brasileira. Conforme dados do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o prejuízo atingiu R$410 bilhões em 2022. O principal prejudicado é o consumidor brasileiro, que adquire produtos de má qualidade e prejudiciais à saúde. Além disso, a pirataria financia o crime organizado, resultando na perda de milhares de empregos e na diminuição da arrecadação de impostos que poderiam ser investidos em saúde e educação. A pirataria no comércio eletrônico é um problema complexo e desafiador de quantificar. A natureza virtual e descentralizada dessas plataformas dificulta obter dados precisos sobre a sua extensão e suas consequências. É provável que o número de casos de pirataria seja muito maior no ambiente online em comparação ao físico. No Brasil, diversos marketplaces não estão efetivamente impedindo a oferta e venda de produtos ilegais em suas plataformas, enquanto auferem lucros substanciais com essas transações ilícitas. Os produtos piratas oferecidos nos marketplaces vão desde óculos, bolsas, roupas, relógios, cosméticos, cabos elétricos, acessórios automotivos até medicamentos falsificados. O risco à saúde e integridade física, bem como o desrespeito aos direitos dos consumidores, não parecem estar entre as preocupações de certas plataformas. O consumidor é severamente prejudicado ao adquirir produtos de baixa qualidade, desprovidos de garantia e segurança, expondo-se a diversos riscos. São inúmeras as reclamações de consumidores ludibriados que compraram produtos falsos como se fossem originais. Muitas dessas reclamações são extremamente alarmantes, revelando até casos de urgências médicas decorrentes da nocividade dos produtos comercializados. O direito à nota fiscal, à informação adequada sobre o produto, à garantia de segurança e qualidade, bem como à proteção contra produtos fraudulentos, são princípios fundamentais que devem ser preservados em todas as transações comerciais. A atividade de pirataria tem sido danosa para os cofres públicos, reduzindo a capacidade do governo de investir em serviços públicos essenciais, como saúde e educação. Além disso, a pirataria e o contrabando distorcem a livre concorrência e destroem milhares de postos formais de emprego. Os produtos falsificados ou contrabandeados competem de forma desleal com os produtos legítimos, prejudicando as empresas e indústrias que operam dentro da legalidade. O Brasil tem uma urgente necessidade de modernização regulatória relacionada à operação dos marketplaces, à semelhança das recentes legislações aprovadas nos Estados Unidos e na Europa, como o US INFORM Consumers Act, a Califórnia Senate Bill 301 de 2022, o EU Digital Services Act e o Digital Markets Act. Assim, o Brasil ainda precisa estabelecer meios mais eficientes e efetivos contra esse grave problema. Em 2020, o Ministério da Justiça, por meio do Conselho Nacional de Combate à Pirataria, elaborou um Guia de Boas Práticas no Comércio Eletrônico, com o objetivo de orientar as plataformas na implementação de medidas para combater a venda de produtos piratas, contrabandeados ou que violem a propriedade intelectual de terceiros. As medidas previstas no Guia incluem a implementação de controles de cadastro e perfis de usuários, a exigência de emissão de notas fiscais, a exclusão de ofertas e vendedores que comercializem produtos falsificados ou ilícitos, além da disponibilização de canais de reclamação e devolução de produtos, entre outras ações. A adesão ao guia é voluntária, ou seja, as plataformas não estão sujeitas a sanções ou penalidades caso não o adotem. O guia possui um caráter de "soft law", que incentiva comportamentos e ações, partindo do entendimento inicial de que é do interesse das plataformas serem consideradas locais seguros para a compra de produtos originais. Infelizmente, nem todas as plataformas que aderem ao Guia implementam efetivamente as diretrizes previstas. Ou seja, a eficácia do Guia é limitada devido à sua natureza não vinculante e à ausência de sanções ou penalidades legais para as empresas que optam por não cumprir suas diretrizes. É preciso que o Brasil estabeleça meios mais eficientes e efetivos contra esse grave problema.
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