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Apenas 10 Confederações Brasileiras Olímpicas cumprem a meta do COI de inclusão feminina em cargos de liderança, aponta estudo

Os dados foram apresentados durante evento promovido pela ONU Mulheres


Apesar dos avanços, ainda vemos pouca representatividade feminina nos ambientes esportivos. Seja nas equipes de atletas, seja na gestão de empresas, clubes e comitês.


Pensando nisso, a ONU Mulheres realizou o Webinário “Chamada para Ação: por mais meninas e mulheres no esporte”, junto a organizações esportivas e personalidades, como a ex-ginasta Daiane dos Santos.


Durante o evento, que aconteceu de forma remota, a entidade apresentou alguns dados preliminares da pesquisa “Políticas de igualdade de gênero e inclusão das mulheres: mapeamento das organizações esportivas nacionais e internacionais”, que será lançada em breve pela ONU Mulheres. O estudo trará um diagnóstico dos desafios que ainda existem para alcançar a equidade de gênero nas principais entidades esportivas no Brasil e no mundo.


O estudo quantitativo mostrou que apenas dez das 34 Confederações Brasileiras Olímpicas desenvolvem políticas ou ações direcionadas para mulheres nos esportes, cerca de 29% dos grupos levantados.


Apenas duas confederações apresentavam mulheres no cargo máximo de gestão esportiva (6%), e 11 no cargo de vice-presidente da entidade (32%). A representação feminina em conselhos ou comissões das confederações também é minoritária, usualmente elas são votadas ou encaminhadas para espaços organizacionais, como representantes de atletas de suas modalidades.

 

Além disso, das 34 das Confederações Brasileiras Olímpicas, somente dez cumprem a meta do Comitê Olímpico Internacional (COI) de inclusão mínima de 30% de mulheres na principal estrutura da gestão executiva da entidade.

 

É preciso continuar debatendo sobre o assunto e criar ações estratégicas duradouras para promover maior diversidade nas instituições, visando um mundo mais justo em oportunidades.

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