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Prática de exercícios físicos reflete em menos hospitalizações por COVID-19, diz estudo

Pesquisa feita em instituto brasileiro mostra que pessoas ativas têm 34% menos chances de serem internadas pela doença


Uma pesquisa online feita com 938 brasileiros que foram contaminados com o novo coronavírus mostra que uma vida ativa tem um impacto positivo no processo de cura da doença. O questionário foi respondido entre junho e agosto de 2020, por pessoas de ambos os sexos e diversas idades, e seus resultados foram divulgados na plataforma medRxiv.


A pesquisa mostra que, aqueles que praticavam entre 75 a 150 minutos de atividade física moderada e intensa, tiveram uma recuperação mais saudável do vírus. Do total de participantes, 91 (9,7%) foram hospitalizados.


O critério de “suficientemente ativo” dos pesquisadores teve como referência as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde) para adultos entre 18 e 64 anos. Marcelo Rodrigues dos Santos, pós-doutorando na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e idealizador da pesquisa, declarou que a avaliação observou uma redução na prevalência de hospitalização entre aqueles que praticavam exercícios por menos tempo do que o recomendado. Ele completa: “Mas nesse caso, a diferença não foi significativa do ponto de vista estatístico”.


Além da prática de exercícios, o questionário abordava também o quadro clínico dos respondentes e outros fatores, como idade, sexo, IMC (índice de massa corporal), diabetes e condições socioeconômicas.


Ponto de atenção


Quando foram comparados apenas os voluntários que precisaram ser hospitalizados, o nível de atividade física pré-pandemia não conferiu proteção em termos de tempo de internação, intensidade dos sintomas e necessidade de suplementação de oxigênio ou de intubação.


Santos afirma que, por se tratar de um estudo observacional, os mecanismos envolvidos na proteção conferida pela atividade física não foram investigados. “Mas há evidências robustas sobre os benefícios dos exercícios para a imunidade. Uma única sessão pode mobilizar bilhões de células de defesa, reintroduzindo-as na circulação”, completa o pesquisador. 


Fonte: Veja Saúde

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