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Estudo comprova que pessoas ativas produzem mais anticorpos depois de tomarem a vacina da Covid-19

Que tal garantir uma boa resposta do seu sistema imunológico a partir da vacina contra a Covid-19? As atividades físicas são uma boa escolha para quem procura ajudar o próprio corpo a desenvolver essa imunidade. É o que diz um estudo conduzido por pesquisadores da USP e divulgado neste mês. 


Para um bom resultado, é importante fugir do sedentarismo. O melhor cenário foi visualizado nos participantes do estudo que não ficavam mais que oito horas por dia sentados ou deitados, e se mantinham ativos por pelo menos 150 minutos por semana. E nesse tempo ativo contam exercícios físicos e outras práticas de lazer, como caminhada, corrida, natação e passeio com o cachorro. Também entram no cálculo os serviços domésticos, como limpar a casa e lavar roupa manualmente, os trabalhos que envolvem carregamento de peso e consertos, e até os deslocamentos de rotina, como ir a pé ou de bicicleta ao trabalho ou mercado, por exemplo.


Aqui vale também a dica já informada em
outra matéria: para quem corre todo dia, mas mantém hábitos sedentários, os benefícios do exercício são reduzidos. Na escala levantada na pesquisa, os indivíduos ativos ficam no topo dos que tiveram melhor resposta com a imunização, no meio estão aqueles que se exercitam, mas passam boa parte do dia parados e em último lugar ficam aqueles que não se movimentam regularmente. 


Como conclusão do estudo, os pesquisadores identificaram alto potencial de melhora na resposta vacinal pelos indivíduos ativos, mesmo naqueles que fazem uso de medicamentos imunossupressores. Os responsáveis pelo trabalho destacaram ainda a importância da promoção de atividades físicas por gestores e formuladores de políticas públicas. O incentivo a essas atividades é apontado como uma maneira barata e fácil de escalar as boas práticas de exercícios para toda população e tem um alto impacto para pessoas com sistema imune menos eficiente, como os idosos e os portadores de doenças autoimunes.



Fonte: Jornal da USP

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