Estudo revela as principais tendências para o mercado esportivo

Olhar para o futuro sempre foi uma escolha acertada para marcas e empresas sobreviverem à dinâmica dos mercados. O ritmo acelerado de transformações e lançamentos de novas tecnologias, além das mudanças de paradigmas sociais levou a The Squad, escola de negócios do esporte com enfoque em tecnologia, futuro e ciências humanas, a mapear as tendências para o marketing esportivo. 


O estudo apresenta ao menos 30 ideias e conceitos envolvendo macrotendências como a das sociedades híbridas, a vida melhor nas cidades, longevidade, bio hacking e nanotecnologia. Algumas delas são para longo prazo, mas questões como eventos híbridos, por exemplo, já estão presentes no nosso cotidiano, e foram impulsionados pelo surgimento da pandemia do coronavírus. As mudanças desencadeadas neste setor, com o emprego de realidade aumentada e dos ambientes virtuais interativos vieram para ficar. As comunidades digitais ganham força e já destacam as empresas que souberam se adaptar ao momento. 


À medida que formos voltando ao velho normal, outras tendências vão ganhar mais adeptos, como a criação de espaços urbanos por marcas esportivas. Áreas que promovem convivência e experiências afirmativas nos grandes centros urbanos também é uma aposta para o fortalecimento da indústria do esporte. Teremos mais ciclofaixas, ruas fechadas e outras iniciativas que promovam a prática esportiva e a convivência dentro das cidades.


A nova meia idade e o auxílio da tecnologia


O avanço científico aplicado à longevidade promete gerar mudanças significativas na sociedade. Neste cenário, novos produtos para o público 60+ devem entrar no mercado para atender a uma demanda crescente por uma vida longa e saudável. 


Novas tecnologias criadas a partir do mapeamento genético já permitem que cientistas façam modificações no DNA humano. Na fase atual dos estudos, o objetivo é encontrar a cura de doenças complexas, além de fazer com que as pessoas vivam bem e com mais qualidade. A evolução desta ciência ainda pode impactar novas áreas, como a de performance esportiva.


Enquanto as melhorias não são introduzidas diretamente em nosso código genético, as alternativas tecnológicas que podem auxiliar no dia a dia e nos esportes avançam rapidamente. A nanotecnologia tem sido uma das ciências mais promissoras neste sentido.  Chips e sensores quase imperceptíveis encontram lugar no mercado dos tecidos inteligentes e conectados. Camisetas que analisam dados em tempo real, tênis que medem a velocidade e bonés com cálculo e redução de temperatura fazem parte da revolução que a nanotecnologia pode promover nos produtos deste mercado. 


Fonte: The Squad Academy

Por Gabriel Rezende 24 de setembro de 2025
A SGI Europe (Sporting Goods Intelligence) listou os 50 maiores varejistas esportivos do mundo. Juntos, faturaram em 2024 US$ 150 bilhões (cerca de R$ 800 bilhões).  Entre eles, duas redes têm operações no Brasil: a maior do mundo (de origem francesa) e a 25ª (brasileira!). É significativo estar no mapa, mas, pelo tamanho e perfil da nossa população, o Brasil poderia ter um peso muito maior no consumo global de artigos esportivos. Um dos freios é o nosso ambiente comercial fechado. Em 2007, o Brasil elevou tarifas de importação de vestuário e calçados de 20% para 35%, mantendo desde então uma das alíquotas mais altas do mundo para o setor. O resultado aparece nos dados. Segundo o IBGE, as vendas de vestuário e calçados (em geral, não apenas esportivos) caíram 4,4% quando comparamos 2025 com 2007. No mesmo período, o varejo total brasileiro cresceu quase 70%.
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