Atividade física reduz o risco de óbito por ataque cardíaco, afirma novo estudo

A equipe da pesquisa usou dados de dez instituições europeias de saúde


Um novo estudo mostra a relação da
prática de exercícios físicos com os baixos índices de óbito ocasionados por ataque cardíaco.


A pesquisa, publicada no
European Journal of Preventive Cardiology, afirma que praticar um maior nível de atividade física está diretamente associado a um menor risco fatal imediato, e até de sequelas subsequentes a essa condição. O estudo cita uma “resposta” mais rápida do corpo nestes casos.


Pacientes que se exercitam em níveis moderados e altos tiveram um
risco 33% e 45% por cento menor, respectivamente, de morte instantânea em comparação com indivíduos sedentários. Após 28 dias, esses números eram 36% e 28%.


“Quase 18% dos pacientes que tiveram um ataque cardíaco morreram após 28 dias, comprovando a gravidade dessa condição. Encontramos um
benefício imediato da atividade física no cenário de um ataque cardíaco, e descobrimos que ele se mantém nestes 28 dias”, disse o pesquisador Kim Wadt Hansen, do Hospital Bispebjerg, na Dinamarca.


Para este estudo, a equipe de Hansen usou dados de dez instituições de saúde europeias, incluindo informações sobre participantes saudáveis, que praticam atividade física e que tiveram um ataque cardíaco durante o acompanhamento — um total de 28.140 indivíduos. Essas pessoas foram categorizadas de acordo com seu nível semanal de exercícios: baixo, moderado ou alto.


A associação entre o nível de atividade e o risco de morte devido a um ataque cardíaco, instantaneamente e dentro de 28 dias, foi analisada em cada instituição separadamente e, em seguida, os resultados foram agrupados. Um total de 4.976 (17,7%) participantes morreram dentro de 28 dias após seu ataque cardíaco — destes, 3.101 (62,3%) morreram instantaneamente.


Vale lembrar que a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda
pelo menos 150 minutos semanais de exercícios físicos para adultos saudáveis.

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