Estudos apontam que crianças não se exercitavam o suficiente mesmo antes da COVID-19
Estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) mostra dados preocupantes sobre a inatividade infantil.
Em uma pesquisa realizada nos países da União Europeia, foi constatado que cerca de uma em cada quatro crianças de 11 anos e apenas um em cada sete jovens de 15 anos fazem uma hora de exercícios moderados ou vigorosos todos os dias. A recomendação oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que as crianças realizem pelo menos 60 minutos diários de atividades físicas.
Os países Itália, França, Portugal e Dinamarca mostram os menores níveis de atividades para ambos os sexos, enquanto a Finlândia e a Irlanda lideram a lista. Em todos estes países citados, as meninas eram menos ativas fisicamente do que os meninos.
Em comunicado, a OCDE diz que os fatores que mais influenciam na prática de atividades por crianças são disponibilidade de espaço e equipamentos, programação escolar e, também, o tempo passado na frente de uma tela. “O uso intenso de celulares e da Internet os faz ficar longe de outras atividades, incluindo a física”, conclui a organização.
Ainda de acordo com a OCDE, a pandemia apenas agrava esses fatores, e os adultos também
vêm sentindo o impacto.
Situação mundial
Uma pesquisa semelhante feita nos EUA, realizada pelo Plano Nacional de Atividade Física, mostra que 76% das crianças americanas não praticam exercícios o suficiente no decorrer de um dia.
Já no Brasil, o último estudo realizado nesta área aconteceu em 2019, quando a OMS divulgou que apenas oito em cada dez crianças e adolescentes de 11 a 17 anos não realizam atividade física suficiente.
Fonte:
WeForum