Dispositivos inteligentes ajudam a determinar benefícios da atividade física

Os dispositivos inteligentes “vestíveis”, em tradução livre para os já conhecidos wearables, estão contribuindo com informações essenciais para a ciência. Sobretudo, no que diz respeito ao funcionamento do nosso corpo.


Um estudo recente publicado no European Heart Journal, conceituado periódico médico de cardiologia, concluiu que a prática de 150 minutos de exercícios moderados ou intensos por semana diminui os riscos da fibrilação atrial, um tipo comum de arritmia cardíaca que aumenta as chances de se ter um AVC. 


Para chegar nesse resultado, os pesquisadores recorreram à base de dados do UK Biobank, uma pesquisa de longa duração que contém nada menos que os registros de 500 mil pessoas colhidos entre 2006 e 2010. Deste grupo, foram analisadas as informações colhidas de cerca de 90 mil pessoas que passaram uma semana utilizando um tipo de pulseira capaz de identificar a quantidade de movimento realizada neste período por meio de acelerômetros. 


Com a leitura das pulseiras, foi possível determinar com boa precisão a quantidade de pessoas que praticavam os 150 minutos de exercícios, conforme recomendam a Organização Mundial da Saúde (OMS), e outras autoridades de saúde. O resultado foi comparado com informações posteriores sobre a incidência de fibrilação atrial no grupo. O que evidenciou que quem era adepto da prática de exercícios teve um risco muito menor para a fibrilação atrial e para o AVC. 


A metodologia utilizada no estudo mostra que os dispositivos inteligentes podem trazer informações importantíssimas no desenvolvimento da ciência e, consequentemente, na criação de hábitos comprovadamente mais saudáveis.



Confira a pesquisa na íntegra
aqui.

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