Estudo sugere que exercícios físicos podem beneficiar pacientes com doenças renais

Uma pesquisa europeia estudou o desenvolvimento de doenças renais em pacientes ativos e inativos


Um estudo recente mostra que pacientes com doenças renais que praticam exercícios físicos têm menos chances de exibir piora no quadro clínico. Além disso, problemas cardíacos também são menos frequentes nestes casos.


A pesquisa foi publicada no European Journal of Preventive Cardiology, um jornal da European Society of Cardiology (ESC).


Pacientes que se exercitam dentro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) —
150 minutos por semana — tiveram condições de saúde muito melhores daqueles que não praticaram exercícios. Permanecer ativo durante este tempo também se mostrou crucial para manter os resultados.


O autor do estudo, o professor Der-Cherng Tarng, do Taipei Veterans General Hospital e da National Yang-Ming University, em Taiwan, disse: "Nossos resultados sugerem que a atividade física deve ser integrada ao tratamento clínico de pacientes com doença renal".


Hoje, a doença renal crônica atinge cerca de 700 milhões de pessoas no mundo inteiro. Muitos pacientes com este quadro falecem ao desenvolver doenças cardiovasculares, que também podem ser parcialmente evitadas com a prática de exercícios físicos.


Pesquisa


O estudo acompanhou 4.508 pacientes com doença renal crônica entre 2004 e 2017. Os pacientes não estavam em diálise, e foram divididos em três grupos de acordo com a atividade física semanal: altamente ativos (mínimo da OMS ou mais), pouco ativos (menos do que o mínimo da OMS) ou inativos (sem atividades).


Um total de 1.915 pessoas foram classificadas como altamente ativas, enquanto 879 eram pouco ativas e 1.714 eram inativas.


Durante um acompanhamento médio de 686 dias, 739 pacientes morreram, 1.059 desenvolveram doença renal em estágio final e 521 tiveram um evento cardiovascular importante (exemplo: ataque cardíaco, acidente vascular cerebral ou morte por doença cardiovascular). O grupo altamente ativo teve o menor número de todos esses resultados adversos, seguido pelos grupos pouco ativo e inativo.


Dr. Tseng concluiu: "Isso destaca a importância de manter a atividade física entre os pacientes com doença renal."


Fonte:
Aninews

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