Estudo apresenta um panorama da indústria do esporte em 2022

No final de 2021, o mundo voltava a certa normalidade após um longo período em que imperou o isolamento social. Desde que a vacinação ganhou força em diversos países, a realização de campeonatos esportivos e de outros eventos deixou de ser um desafio tão grande. 

 

Estas conclusões estão presentes em um novo estudo divulgado pela Deloitte, empresa de consultoria especializada e mundialmente conhecida. O material intitulado “2022 sports industry outlook”, ou, panorama da indústria do esporte em 2022, em tradução livre, traz um olhar para o futuro deste mercado e aprendizados contidos na edição anterior, publicada em 2021.

 

Assim como no ano passado, a consultoria destaca neste novo relatório a necessidade das empresas ligadas ao esporte de buscarem por novas e variadas fontes de receita, ao mesmo tempo que fortalecem a ligação entre suas marcas e os fãs. Além disso, o crescimento e planejamento para ações futuras devem pautar, cada vez mais, questões ligadas à igualdade e justiça, com foco em temas como raça, gênero e identidade de gênero, por exemplo.

 

É essencial que as companhias se atentem a estas questões e às tendências e oportunidades que, de certa forma, ganharam impulso com as mudanças ocasionadas pela pandemia. Essas novidades têm grandes chances de mudar o centro de poder nos negócios esportivos, criando grandes oportunidades de crescimento.



Cinco tendências para 2022

 

  1. Haverá uma acelerada fusão entre os mundos real e virtual, com o crescimento do mercado para a captura e análise de dados, esportes, NFTs (código gerado por computador que autentica arquivos digitais e que tem encontrado aplicações bastante rentáveis) e tecnologias imersivas.
  2. O atletismo universitário passará por mudanças motivadas, sobretudo, pelo exercício de autodeterminação dos próprios atletas.
  3. As inovações provocadas pela tecnologia do blockchain podem abrir novos mercados, trazendo novas possibilidades de produtos e de interação com os fãs do esporte.
  4. As apostas esportivas se popularizaram e as empresas continuarão em busca de novos consumidores neste segmento. 
  5. O papel e o dever do esporte na sociedade receberão atenção crescente, com foco em sustentabilidade e saúde mental.

 

 

Para conhecer o estudo na íntegra, clique aqui



Por Gabriel Rezende 24 de setembro de 2025
A SGI Europe (Sporting Goods Intelligence) listou os 50 maiores varejistas esportivos do mundo. Juntos, faturaram em 2024 US$ 150 bilhões (cerca de R$ 800 bilhões).  Entre eles, duas redes têm operações no Brasil: a maior do mundo (de origem francesa) e a 25ª (brasileira!). É significativo estar no mapa, mas, pelo tamanho e perfil da nossa população, o Brasil poderia ter um peso muito maior no consumo global de artigos esportivos. Um dos freios é o nosso ambiente comercial fechado. Em 2007, o Brasil elevou tarifas de importação de vestuário e calçados de 20% para 35%, mantendo desde então uma das alíquotas mais altas do mundo para o setor. O resultado aparece nos dados. Segundo o IBGE, as vendas de vestuário e calçados (em geral, não apenas esportivos) caíram 4,4% quando comparamos 2025 com 2007. No mesmo período, o varejo total brasileiro cresceu quase 70%.
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