Governo exclui produtos esportivos de reduções tarifárias

Foi aprovada pelo governo brasileiro a redução de 10% das alíquotas do imposto de importação que compreende 87% dos produtos importados consumidos no país. A decisão foi publicada por meio da Resolução nº 269/2021 do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio da CAMEX. Setores como o têxtil e o calçadista não estão entre os beneficiados por esta medida extra Mercosul, afetando o comércio de produtos esportivos no Brasil.

 

As novas alíquotas valem até o dia 31 de dezembro de 2022. Com a atual taxa de câmbio, a ÁPICE vê com preocupação o impacto da decisão tomada pelo governo sobre as vendas do setor em que atua. “O mercado brasileiro é um dos mais fechados do mundo e a exclusão dos produtos esportivos desta redução de impostos de importação pode prejudicar todo o ecossistema do esporte, diminuindo a variedade de produtos ofertadas ao consumidor e deixando de gerar empregos neste mercado”, conclui Renato Jardim, diretor executivo da associação.


Por Gabriel Rezende 24 de setembro de 2025
A SGI Europe (Sporting Goods Intelligence) listou os 50 maiores varejistas esportivos do mundo. Juntos, faturaram em 2024 US$ 150 bilhões (cerca de R$ 800 bilhões).  Entre eles, duas redes têm operações no Brasil: a maior do mundo (de origem francesa) e a 25ª (brasileira!). É significativo estar no mapa, mas, pelo tamanho e perfil da nossa população, o Brasil poderia ter um peso muito maior no consumo global de artigos esportivos. Um dos freios é o nosso ambiente comercial fechado. Em 2007, o Brasil elevou tarifas de importação de vestuário e calçados de 20% para 35%, mantendo desde então uma das alíquotas mais altas do mundo para o setor. O resultado aparece nos dados. Segundo o IBGE, as vendas de vestuário e calçados (em geral, não apenas esportivos) caíram 4,4% quando comparamos 2025 com 2007. No mesmo período, o varejo total brasileiro cresceu quase 70%.
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